Uma das sete maravilhas do Piauí
Lagoa do Cajueiro (Luzilândia )
Ilhas de aguapés de até oito metros aparecem no meio dos
37,4 milhões de metros cúbicos de água da Lagoa do Cajueiro, em Joaquim
Pires (240 km de Teresina) e Luzilândia. Não aparece areia ou argila.
Os igaupés... Leia Mais
Lagoa do Cajueiro é uma forte candidata na disputa da inclusão nas Sete Maravilhas do Piauí
Tudo na Lagoa da Cajueiro é superlativo, inclusive sua beleza. Em suas encostas, margens e no seu meio, plantas aquáticas da família da vitória-régia ressaltando ainda mais a beleza de pequenas flores amarelas ou flores lilás, com um tom mais roxo em seu centro.
São as pastas que ocupam grandes extensões dentro da água ou em alagadiços com suas flores amarelas. As árvores maria mole e muricis estão sempre cheios de ninhos de bem-te-vi, sabiás. Os caules e galhos das árvores ficam tão estrelhaçados que foram também estruturas de imensos ninhos.
As carnaubeiras aparecem imponentes e fazem um arranjo de proteção para a Pedra Branca, formação rochosa de cerca de 15 metros de altura que aparece nas margens da Lagoa do Cajueiro. O sílico, o massapé e a argila nas margens permitem que os agricultores plantem grandes áreas de arroz.
No meio da água, o agricultor aposentado Raimundo Cipriano, de 62 anos, recolhe o arroz para ajudar no sustento de seus sete filhos. “A minha vida tem sido feita de luta e tenho a plantação de arroz para ajudar a sustentar minha família”, afirma Raimundo Cipriano, caminhando no meio da água e das plantações de arroz, de palhas amarelas quando está maduro e de palhas verdes quando ainda está em formação.
A beleza e sua importância para a população fazem da Lagoa do Cajueiro uma forte candidata na disputa da inclusão nas Sete Maravilhas do Piauí, votação feita no Portal Meio Norte (www.meionorte.com), promovida pelo Sistema Integrado de Comunicação Meio Norte e Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Turismo e Coordenadoria de Comunicação Social. A votação começou no dia 1o- de agosto e vai terminar no dia 1o- de outubro.
A
Lagoa do Cajueiro faz parte dos Tabuleiros do rio Parnaíba proporcionam
uma zona de transição entre o semi-árido da caatinga e o clima úmido da
Amazônia.
Esse vale tem extensas rampas com declives suaves e a Lagoa do Cajueiro é o sustentáculo da economia de Joaquim Pires pelo seu potencial de pesca de camarão e peixe, diz o presidente da Câmara dos Vereadores da cidade, Edemilson Santos. O secretário municipal de Administração de Joaquim Pires, Francisco das Chagas Castelo Branco, diz que o período mais seco da lagoa é setembro, outubro e novembro. As águas da lagoa também são usadas para o abastecimento da população de 13.869 habitantes.
Sua profundidade média é de 2,20 metros, mas na área mais profunda chega a 15 metros e no alto verão chega a nove metros.
A Colônia de Pesca tem aproximadamente 300 associados. A pesca é artesanal na captura do camarão e dos peixes.
A pesca sofreu uma alteração importante pelo uso de uma armadilha chamada "cove”, bolinho assado feito de raspa de coco babaçu e goma permite a captura de até um quilo de camarão por dia por armadilha. A atividade da apicultura começa a ser desenvolvida pelos pescadores como complementação da renda familiar.
A pesca do camarão mobilizada os pescadores que vendem os crustáceos para supermercados de Teresina. Os homens pescam os camarões e as mulheres tiram suas cascas em mutirão, conversando alegremente. “Hoje os camarões estão sendo descascados em minha casa porque meu marido pescou muitos, mas quando minha colega tem mais camarões, nós vamos para lá descascar os dela”, diz Francisca das Chagas Rodrigues, de 16 anos, casada com o pescador Antônio Cleudênio Pereira da Silva, de 26 anos. Ela trabalha em mutirão com Maria Eliana Carvalho, a Diana, e com Tatiana da Silva Sousa, de 22 anos.
“As crianças sempre estão por perto querendo comer os camarões que não podem ser aproveitados”, declarou Diana.
As crianças e os adolescentes usam a Lagoa do Cajueiro não só para o banho, mas como via para chegar em suas escolas. “Moramos em localidades longe da escola no centro de Joaquim Pires e usamos a canoa como transporte escolar”, diz a estudante Daniela Sales Gomes, de 12 anos, estudante da 6a- série do ensino fundamental e que mora na Vereda dos Sales, nas margens da Lagoa do Cajueiro, que desagua no rio Parnaíba.
Enquanto os estudantes e pescadores deslizam sobre as águas da Lagoa do Cajueiro os jacarés, o piau de vara, cará, a sardinha, o tucunaré, o piratinga, os bagres, o pacu, a traía, as sucuris a usam como seu habitat e as garças ficam em cima das árvores, as jaçanãs, os quero-quero, os paturis, os patos bravos nadam isolados em pares, os socós, os mergulhões e os gaviões voôs e cantam. O martim pescador ficam em tocos e galhos de árvores prontos para mergular e tirar seus alimentos das águas da Lagoa do Cajueiro.
A mais ou menos 15km de Luzilândia outro ponto da logoa do cajueiro é a guarita popularmente conhecida pelos moradores da região.Onde dispoe de um local amplo de lazer e uma área para realização de festas,é o acontece nos últimos meses, micro empresários investem na realização de festas para aumentar seus lucros.Além de bebidas,comidas típicas (camarão) temos uma água excelente para banhos e visitas constantes de visitantes de toda a região do Baixo Parnaíba.É considerada uma opções de lazer aos fins de semana e em ocasiões exclusivas,pois empresários investem nesse local pra realizar reuniões por ser um dos mais belos do municipio.http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=lagoa%20cajueiro%20pi&source=web&cd=1&ved=0CEcQtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DTBgkMLGHExQ&ei=nAAGULKVNIbW6wHSh9zTCA&usg=AFQjCNHcdF6WzpHytCwSgICYT2PMSeasFg&cad=rja
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