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Terra Querida:19 de Outubro, dia do Piauí!

Piaui Terra querida filha do sol do equador...



No dia 19 de outubro de 1822 foi proclamada, em Parnaíba, por Simplício Dias da Silva, João Cândido de Deus e Silva, Domingos Dias, entre outros, a independência do Piauí e D. Pedro I aclamado imperador constitucional. Nessa data, é hoje comemorado o Dia do Piauí. Entretanto, o Piauí ficou sob domínio português até 24 de janeiro de 1823, quando o Brigadeiro Manoel de Sousa Martins declarou o estado independente em Oeiras.
História - Colonização e Independência
        Muito tempo antes do descobrimento do Brasil, o Piauí, segundo alguns sinais existentes, parece ter sido habitado por povos civilizados. Estes sinais foram mostrados pelo professor austríaco, Ludwig Schwennhagen, que acreditava ter sido a Pedra do Sal, em Parnaíba, a estação marítima dos antigos navegantes, e as Sete Cidades, em Piracuruca, o centro de suas reuniões. 
        O Piauí era também habitado por indígenas, em virtude da influência do rio Parnaíba e seus numerosos afluentes e da lagoa de Parnaguá. Dentre,os grupos indígenas encontrados no Piauí, na época do descobrimento, pode-se citar os tupis, os tapuias e caraíbas. 
        Inicialmente, as terras do Piauí receberam a denominação de Piagüí, nome dado pelos seus indígenas. Mais tarde, chamaram-nas Piagoí. Somente depois é que ficaram conhecidas por Piauí, que quer dizer "rio (i) de piaus (uma espécie de peixe). 
        Durante muito tempo após o descobrimento, o Piauí ficou em completo esquecimento. Só mais tarde um bandeirante paulista, Domingos Jorge Velho, penetrou em terras piauienses. Ele desbravou o território, cultivou a terra, construiu currais e criou gado, mas logo continuou o seu caminho, desbravando novas regiões. Foi ele quem deu a atual denominação de Parnaíba ao rio que antes era conhecido como rio Grande dos Tapuias, Pará ou Punaré. 
        Pouco depois da passagem de Domingos Jorge Velho, chegou Domingos Afonso Mafrense, o colonizador do estado. À margem do riacho Mocha, instalou a fazenda de Cabrobó, na qual residiu por algum tempo. Logo depois, formou-se um povoado, próximo a essa fazenda, com o mesmo nome, e mais tarde chamado Nossa Senhora da Vitória do Brejo da Mocha do Sertão do Piauí. 
        Com o desenvolvimento da lavoura e da criação de gado, o povoado desenvolveu-se e foi elevado à categoria de vila, com o nome de Mocha. Mais tarde, passou à condição de cidade com o nome de Oeiras. 
        Logo após a criação da vila de Mocha, foram criadas no Piauí as seguintes vila: Parnaguá, Jerumenha, Campo Maior, São João da Parnaíba (atual cidade de Parnaíba), Marvão (atual Castelo do Piauí) e Valença. 
        Foi o gado, que na segunda metade do século XVII abriu caminho para a ocupação do estado do Piauí, demarcando as suas fronteira. Os rebanhos trazidos por sertanistas, deixando o rio São Francisco, desceram os rios Gurguéia e Piauí, percorrendo a região que vai do Gurguéia ao Poti para se fixarem em terras piauienses. 
        As principais povoações do Piauí, depois transformadas em vilas e cidades, cresceram a partir das fazendas de criação de gado. A carne, como alimentação, e o couro no vestuário, permitiram a sobrevivência dos desbravadores pioneiros. 
        Parnaíba foi a primeira vila piauiense a tomar parte nos movimentos pela independência, por causa da sua localização geográfica, próxima ao litoral. 
        A 19 de outubro de 1822 foi proclamada, em Parnaíba, por Simplício Dias da Silva, João Cândido de Deus e Silva, Domingos Dias, entre outros, a independência do Piauí e D. Pedro I aclamado imperador constitucional. Nessa data, é hoje comemorado o Dia do Piauí. Entretanto, o Piauí ficou sob domínio português até 24 de janeiro de 1823, quando o Brigadeiro Manoel de Sousa Martins declarou o estado independente em Oeiras. 
        Em 13 de março de 1823, travou-se, à margem do rio Jenipapo, em Campo Maior, a mais sangrenta, e possivelmente única, batalha entre brasileiros e portugueses pela independência nacional, a Batalha do Jenipapo, onde centenas de piauiense e voluntários cearenses perderam a vida ou foram capturados, escrevendo com o seu sangue uma das páginas mais gloriosas da história nacional.  
        Independe o Piauí, a vila da Mocha foi escolhida para a capital, com o título de cidade e o nome de Oeiras, em homenagem ao conde de Oeiras, mais tarde Marquês de Pombal. Como cidade floresceu rapidamente, tornando-se o centro mais importante do novo estado. 
        Desde os tempos coloniais, entretanto, pensava-se em se mudar a capital do Piauí, de Oeiras para as margens do rio Parnaíba, por ser aquela cidade de difícil comunicação, criando dificuldades ao governo e o comércio. Apesar de justos os motivos, a mudança só se fez muito tempo depois, no ano de 1851, graças ao Conselheiro José Antônio Saraiva. Foi escolhido a Chapada do Corisco para a criação da Nova Vila do Poti, as margens do rio Parnaíba. Pouco depois surgiram as primeiras casas e a Igreja de Nossa Senhora do Amparo. No ano seguinte a Nova Vila do Poti foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Teresina, em homenagem a D. Teresa Cristina, imperatriz do Brasil.  
        A instalação definitiva da capital em Teresina foi realizada no dia 16 de agosto de 1852. 

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