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Com o tema Voando alto “Balões de ar quente” Luís Teixeira realiza a VII Feira de Ciências

 

Em meio à pandemia, tomando todos os cuidados e seguindo a risca as recomendações sanitárias e medidas de proteção individual e coletiva, a escola Estadual Luís Teixeira em Luzilândia realizou nesta sexta-feira (06), a 7ª edição da Feira de Ciências, com o tema: Voando alto "Balões de ar quente".


O objetivo da feira é a divulgação e produção de projetos científicos desenvolvidos pelos estudantes e levar a ciência até a sociedade Luzilandense e assim envolver as disciplinas que contemplam estes componentes curriculares na área de ciências da natureza. O evento este ano novamente teve a organização dos professores Leonardo Lopes (Física) e Luís Cassiano (Química) e apoio da Diretora Gardênia Boiba e do Coordenador Fernando Alves.

Leonardo Lopes professor de física comenta que a escolha do tema se deu a partir do contexto histórico, e de acordo com o desejo do homem em voar. Alguns estudiosos, quando estes estabeleceram as leis dos gases e as relações de pressão, volume e temperatura eles estavam construindo balões, e assim conseguiram voar, com isso além de realizar o desejo de voar também conseguiram estabelecer leis físicas que até hoje são aplicadas em vários outros casos no estudo dos gases. 

Leonardo Lopes - Professor de Física

Segundo Cassino professor de Química, muita coisa do cotidiano das pessoas está ligada ao estudo dos gases, e estas desconhecem, como o uso de aparelhos eletroeletrônicos, como o ar-condicionado, freezer, geladeira, tudo utiliza o estudo de gases que através das leis físico-químicas estabelecem relações, "os balões envolvem uma grande quantidade de aspectos físicos e químicos", comenta.

"A termologia utilizada neste projeto é um assunto extremamente importante e presente na nossa realidade, é uma maneira de melhorar o processo de ensino aprendizagem, uma vez que na pratica se aprende melhor e mais rápido, uma forma de suprir a carência de infraestrutura, pois não temos laboratório de física nem de química nas escolas, por isso a realização de eventos como este, a gente procura uma forma de estar realizando uma atividade experimental de maneira que consiga colocar os alunos para realizar o trabalho",  pontua Leonardo

"Num projeto como este trabalhamos a atividade ativa, é o aluno que faz, a colaborativa pois é realizada em grupos, e a intencional, pois almeja um resultado. O trabalho com balões já vem sendo realizado por mim há dois anos na dissertação de mestrado em Física pela UFMA, ou seja uma proposta estudada por doutores nas áreas de educação, especialmente na física em nível de mestrado, uma das propostas do mestrado nacional do ensino de física é trazer essas novas metodologias para o ensino médio, não somente ver algo dentro da academia,  mas dentro de uma abordagem nova, integrar com os teóricos, trazer para o ensino médio", Finaliza Leonardo. 

A feira envolveu estudantes dos turnos manhã e tarde, e não pôde ser foi visitada por pais de alunos nem pela comunidade local. Este por conta da pandemia a maior parte do evento aconteceu de forma remota, foram apenas dois encontros presenciais através de oficinas para que fossem repassadas explicações e orientações em relação a construção de balões, sempre cumprindo as recomendações, uso de mascaras, utilização de álcool em gel e horários previamente marcados para cada turma, afim de diminuir ao máximo o volume de alunos na escola. 

Uma das principais ideias do evento é mostrar para comunidade o que os alunos estão desenvolvendo, este ano por conta da pandemia, diferente das edições anteriores onde os trabalhos eram realizados em locais públicos e com a participação maciça da comunidade, desta vez teve que seguir um cronograma que se adequasse ao protocolo exigido de acordo com os cuidados com a saúde. Para as apresentações, como medida de precaução foi dedicado um dia inteiro para a realização da sétima edição da feira, cada turma teve uma hora para participar de uma palestra, onde foi discutido assunto relacionados ao estudo da física e da química, feitas perguntas, tirada duvidas, repassadas informações e orientações, em seguida cada turma apresentou seu trabalho, que consistiu na construção de um balão e fazer com que o mesmo voasse através de uma fonte de calor bem conhecida, um aquecedor térmico (secador de cabelo). Os balões foram construídos em grupos pelos alunos de cada turma.


"Para os teste é preciso aquecer o ar, e o material precisa ser leve, como propelente foi utilizado o fogo nos testes, mas este é proibido o lançamento de balões com fogo no Brasil, sendo assim para a construção do projeto original (balão de ar quente), como principio básico foi utilizado o papel de seda, por se tratar de um material leve e que não apresentasse nenhum perigo ao meio ambiente, para evitar qualquer problema e não infringir a legislação brasileira optou-se por utilizar um secador, tanto que pôde ser realizado dentro da própria escola. Fisicamente ou quimicamente falando, todo conhecimento é válido, estamos vivendo tempos de pandemia, mas a ciência não pode parar", enfatiza Luís Cassiano. 

Luís Cassiano - Professor de Química

Leonardo que tem inúmeros projetos, alguns deles destaque em nível nacional comemora o resultado de mais um projeto desenvolvido durante o ano letivo de 2020 na escola, "Todo experimento vai te dar um resultado, seja ele satisfatório ou não" Leonardo Lopes. 


Ricardo Vale, Blog Na Mira da Mídia

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