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Agente de saúde rompe com gestão e denuncia administração do Prefeito Ronaldo Gomes


Numa entrevista em live ao locutor Willian Sousa, intitulada Fogo Cruzado, na noite desta segunda-feira (17) o agente de saúde Carlos Henrique comentou pontos que deixaram a população de “queixo caído”.


O agente de saúde começou a entrevista citando um artigo da Constituição Brasileira que trata sobre o direito de ir e vir, e da liberdade de expressão. Carlos Henrique afirmou que há mais de 20 anos trabalha em prol do município de Luzilândia, e por não estar satisfeito com algumas atitudes que deixaram a desejar anunciou seu rompimento com a gestão construir e servir e abriu o verbo em relação á alguns pontos importantes.

Na questão divididas em gestões passadas, Carlos foi direto em afirmar. “Falhou como vereador, falhou como presidente da câmara. O gestor tenta colocar na nossa cabeça que não fez mais porque existiam dividas, ora disso todos nós sabemos, mas se você era não era capaz de gerir o município de Luzilândia com as dividas que tem hoje, eu acho que você não deveria ser aceito o desafio de ser prefeito”!

Em suas palavras, Carlos fez uma retrospectiva e trouxe a tona fatos até então esquecidos pela população, mas que segundo ele mereciam ser colocados em pauta novamente, como a mudança que o povo apostou nas ultimas eleições. “Aquela esperança que a gente apostou tanto, que a gente batalhou tanto, que a gente brigou aquela forma de expressão que a gente saiu ás ruas. A gente observa que essa mudança, ela não aconteceu”, lamentou Carlos.

Nós queríamos um administrador que fosse eficiente na resolução das problemáticas. Se ele governou o município por quatro anos e não encontrou solução, ele vai querer mais quatro anos pra que? Se não tem jeito, passa a bola pra outro, passa pra uma pessoa que tenha capacidade de tocar esse município à frente, que possa melhorando a capacidade de vida dessa população! Pontuou Carlos

De acordo com a análise de Carlos Henrique, a saúde do município está defasada, “Se vai a uma UBS pra tentar um tratamento dentário você não consegue, por que não tem atendimento, está tudo parado nós temos um centro odontológico parado, como nunca vimos na história de Luzilândia, isso é um verdadeiro retrocesso, nós não conseguimos evoluir enquanto saúde publica”.

Carlos comentou sobre a possibilidade de um concurso público em Luzilândia. “Quando um gestor é eleito para comandar o poder executivo de um município ele deve ser um gestor de todos. No início da administração teria sido mole o gestor ter colocado projetos como um concurso público para o município, pois ele ainda tinha maioria na câmara, a desculpa na qual lançada por ele hoje é uma coisa que não convence. Ele teve a oportunidade, teve esse tempo necessário pra fazer, agora correr atrás do prejuízo nesses poucos meses que lhes resta fica complicado”.

Como entendedor da politica, Carlos criticou a limpeza publica municipal e lembrou as saudosas Margaridas, segundo ele o gestor tem que ter mais cuidado, tem que ter zelo pela coisa publica. “As Margaridas fazem falta, a gente sente saudade de ver uma Luzilândia cuidada, zelada”, falou ainda dos diversos acidentes ocasionados por animais soltos em vias publicas alguns fatais. “Tantos animais soltos, todo município tem que se organizar pra resolver essas problemáticas, em Luzilândia de um local para estar sendo levados esses animais, faz falta uma correição em nossa cidade”, finaliza.

Willian Sousa: Como você avalia a gestão Ronaldo Gomes em Luzilândia, e por que resolveu sair?

Carlos Henrique: R= Quem primeiro saiu de um determinado grupo politico foi o gestor, não existe pulos, existem ideias, existem situações diferentes, cada ano eleitoral é uma realidade diferente, são pessoas diferentes. Eu não tenho partidos políticos, eu tenho candidatos em que eu escolho em determinados momento e voto em quem eu acredito. Eu acreditei que tivéssemos uma Luzilândia prospera e desenvolvida, quando o gestor pregou uma mudança em 2016 eu acreditei que essa mudança fosse acontecer. Teve algumas atitudes que eu não achei certo. Eu já havia pensado em sair do grupo, mas achei precipitado, quanto mais o tempo passou, mais distante ficou de nossos anseios e expectativas. Acredito que as pessoas podem escolher, elas podem ter suas opiniões formadas, por isso resolvi me afastar do grupo, eu sei diferenciar politica de amizades. Não superou as minhas expectativas, pra mim foi negativo!

Willian Sousa: Qual é o seu rumo politico para 2020, por decidiu sair do grupo da gestão atual?

Carlos Henrique: R= Após a decisão de entregar o cargo comissionado da secretaria de saúde, a coordenação de atenção básica do município de Luzilândia, todo mundo já sabe o motivo pelo qual eu ter entregado essa coordenação, eu não tive as condições necessárias para que eu pudesse estar desenvolvendo o meu trabalho, eu tive as maiores dificuldades que você possa imaginar, chegou o momento que eu fiquei desanimado, me senti um inútil por não poder desenvolver aquilo que eu sempre planejei e imaginei, faltou suporte, faltou condições de trabalho, cheguei a entregar três vezes, eu já sinalizava que a coisa não ia bem, quando eu vejo uma falta de interesse e compromisso eu não tenho motivo para estar me desgastando, chegou o momento que não deu mais, sai do grupo, rompi politicamente com o 77, em casa recuado comecei a fazer uma analise politica, foi quando fui procurado por diversas pessoas, inclusive pela própria Fernanda, após uma longa conversa e por demonstrar comprometida, preocupada principalmente com a saúde do nosso município resolvi apoiar essa candidata nova, suas ideias bateram com meu modo de pensar, dessa forma resolvi apoiar a pré candidata Fernanda Marques.  

Por Ricardo Vale, Blog Na Mira da Mídia

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