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Lotérica de Luzilândia recebe reclamações constantes. Gerente explica funcionamento

O expediente nem começou, mas a fila que se formou na ultima sexta-feira (17) em frente da Lotérica de Luzilândia já era enorme, passando por frente da Agência do Banco do Brasil, localizado ao lado, e dobrando o quarteirão. Centenas de pessoas que se aglomeraram em período de pandemia, porque precisam sacar seus benefícios na única lotérica da cidade que, devido a demanda, não suporta mais oferecer o serviço com excelência, o que gera filas enormes, tumulto e reclamações.
Quadrilha faz duas famílias de refém e assaltam lotérica
A maioria das pessoas tentava fazer saques do auxílio emergencial, por causa da pandemia do novo coronavírus, entre outros tipos de pagamentos. No local, uma dona de casa afirmou que passou quatro horas na fila para chegar ao caixa e não pôde sacar os R$ 600 do auxilio, porque a agência estava limitando saques a até R$ 500.
  Dentre as reclamações dos usuários está também o número limitado de caixa para fazer pagamentos, dos cinco caixas existentes, apenas um estava oferecendo o serviço. Para alguns usuários, falta também, por parte da administração da lotérica, estratégias de gestão.
De acordo com Aguiar Jr., funcionário do local e filho do proprietário, o Sr. Chico Nicolau, há por muitas vezes por parte do usuário incompreensão do processo limitado que é o giro do dinheiro na lotérica. Segundo ele, principalmente no período de pagamento do Bolsa Família, o recurso falta. “O suporte do Banco é de apenas R$50 mil reais por dia, e é muito pouco. Tem dias que quando fecha o caixa à noite foi pago cerca de 400 mil a 500 mil, ou seja, o que a caixa supriu desse dinheiro foi apenas 10%”, explica.
 Ele conta que o restante do dinheiro usado para fazer esses pagamentos vem do pagamento de boletos e outros serviços realizados na lotérica que ajudam a suprir a demanda. “Essa situação de apenas um caixa atendendo não é todo dia, mas se não tem dinheiro, como deixar todos os caixas pra oferecer o serviço de pagamento. Os outros estão recebendo para suprir esse caixa, para que ele não parar de jeito nenhum”, diz.
Sobre o pagamento limitado de R$ 500 reais por pessoa, o funcionário explica que foi uma estratégia local, devido a falta de dinheiro, para que o maior número de pessoas pudessem ser atendidas. Outra estratégia já tentada, a exemplo de outros municípios, foi pedir que as pessoas da cidade deixassem para sacar seu dinheiro apenas no período da tarde, deixando a manhã para as pessoas que vem do interior, mas não funcionou por falta de compreensão da população.
Essa situação se repete todos os meses no período de pagamento do Bolsa Família. No entanto, com a pandemia, além do desconforto de ter que ficar horas em pé e às vezes no sol quente, o medo do contágio pelo covid-19 preocupa. A maioria dos usuários ignoram os avisos e recomendações das autoridades de saúde para manter distância uns dos outros. A equipe da Vigilância Sanitária se faz presente no local para orientar as pessoas sobre as medidas preventivas para evitar o contágio, e nesse período a Polícia já teve que fechar as portas do estabelecimento para poder manter a organização do local.
Além das situações relatadas, existem outros boatos na cidade sobre falhas no atendimento da Lotérica, além de outros ainda mais graves, mas nossa reportagem não conseguiu encontrar pessoas que confirmassem tais informações.
Em caso de se sentir constrangido ou logrado, existem canais que o usuário pode utilizar para denunciar e exigir os seus direitos, como o canal disponibilizado pela Caixa Econômica (Clique aqui ), ou ainda pode  contactar o Ministério Público da cidade através do telefone  (86) 98122-8724 ou através do e-mail: primeira.pj.luzilandia@mppi.mp.br
Fonte: Clica Luzilândia

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