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ADOLESCENTE-Com os hormônios a flor da pele


Mudanças físicas e psíquicas perpassam a construção da sexualidade.
Compreensão e diálogo são fundamentais durante esse processo. 

No ano passado, adolescentes começaram a circular pelas escolas brasileiras com pulseiras coloridas. Parecia apenas mais uma moda, até que os adultos perceberam que tudo se tratava de um jogo com conotação sexual-para cada cor, havia uma atitude correspondente.
Assim, se um menino arrebentasse a pulseira amarela no braço de uma menina, ela tinha de dar um abraço nele. Se fosse roxa, a “prenda” era um beijo de língua (a lilás era “só um selinho”). A escala de caricias chegava a “sexo” (preta), “tudo o que quiser” (transparente) e “todas as alternativas anteriores” (dourada).
Não há relatos de que a brincadeira estivesse sendo levada ás ultimas consequências, mas imediatamente pais e educadores ficaram alarmados-talvez pelo fato de vera garotada falando abertamente sobre...aquilo. E o que poderia ser uma boa oportunidade para uma conversa franca sobre um tema tão importante, acabou com o uso claro e simples do uso dos acessórios nas escolas.
Sensações desconhecidas desestabilizam os jovens adolescentes
Na adolescência, com a explosão hormonal, o prazer deixa de existir apenas em relação a si mesmo e passa  a se dirigir ao outro e a depender de um olhar. É uma transição delicada, já que o jovem experimenta a sensação de luto por perder o corpo de criança, sobre o qual tinha controle e com o qual sabia se comportar.
Quando isso ocorre, ele precisa aprender a lidar com o desejo e uma nova sexualidade, que desaponta, o que acaba provocando um turbilhão de sensações desconhecida.
Num tempo de descobertas, espaço para a experimentação.
Assumir uma preferencia sexual, na maioria das vezes, exigir abrir mão de outra e, nesse processo, é comum os adolescentes testarem possibilidades. Essas  experiências é claro não se dão apenas na fantasia, mas também de forma bem concreta-com beijos, manipulação sexual mútua ou relações sexuais.
Relatos verídicos
Anderson* Sem controle
“As vezes, eu não tenho controle mesmo e barraca arma. Acontece á noite e tb de manhã. Ando acordando + cedo pra ver se passa pq minha mãe já viu duas vezes, mó bad. Qria q armasse só qdo eu quisesse.”
Karla* Compro ou não?
“Fui à farmácia comprar camisinha e demorei 10 minutos pra ter coragem de pegar, as pessoas me olham sinto vergonha por ser menina, mó esquisito. Parecia que eu era uma galinha. É mais fácil prum menino. Fico sem saber como agir.
Luana* Quero beijar muito
“Já fiquei com menino e menina. Eu gosto, é bom pra curtir a vida. N me apego a ning pq beijar na boca de uma só pessoa é muito chato. Meus amigos ficam com uma pá de meninos e meninas tb. Se não fizer isso agora, vou fazer qdo ficar velha?”
*Os destaques trazem depoimentos através de mensagem de texto enviada ao e-mail do titular do blog. Os nomes foram trocados para preservar a identidade dos entrevistados.
Enfim, falar sobre sexualidade exige exercitar a tolerância, o acolhimento ao outro e olhar para si mesmo. Mudanças constantes onde sempre te levaram a conhecimentos vivenciados no seu dia-a-dia.


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